Um melanoma numa gestante se comporta da mesma forma que um melanoma em uma mulher não grávida, não havendo aumento no risco de desenvolvê-lo, aumento na gravidade do tumor ou piora na evolução. Em contrapartida, pode ocorrer um diagnóstico mais tardio, alterações na forma de abordagem e no tratamento e, raramente, alguma repercussão para o feto. Além disso, um melanoma prévio ou a realização de tratamentos adicionais, como terapia-alvo ou imunoterapia, não impactam a fertilidade da mulher e a possibilidade de gestar. O que existem são recomendações de períodos de segurança e contraindicações temporárias ou definitivas, na dependência do estágio do tumor e dos tratamentos necessários. Em melanoma, o diagnóstico precoce da doença e o seguimento futuro dos pacientes são fundamentais. Caso uma gestante observe o surgimento de um sinal novo ou de alguma alteração suspeita num sinal já existente ou caso uma mulher com diagnóstico prévio de melanoma deseje gestar, é imprescindível uma avaliação dermatológica capacitada. Fonte: Melanoma Brasil