Tatuar-se é uma prática decorativa generalizada em todo o mundo e não está claro se os pigmentos utilizados têm efeitos carcinogênicos locais ou sistêmicos. As tatuagens não são consideradas fator de risco direto para cânceres de pele e melanoma, pois o pequeno número de casos relatados na literatura (23 carcinomas de células escamosas e ceratoacantoma, 30 melanomas e 11 carcinomas basocelulares) sugere uma associação coincidente e não causal. O problema é que a monitorização de lesões pigmentadas e nevos, perto ou dentro de tatuagens decorativas, pode ser prejudicada. A tinta utilizada pode encobrir recursos clínicos e dermatoscópicos empregados na detecção de alterações sugestivas de melanoma, provocando diagnósticos negligenciados ou com atraso. Observou alguma mudança na sua tatuagem ou tem alguma dúvida relacionada? Procure seu dermatologista de confiança!